Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento.Por isso aqui vou aproveitar o momento de inspiração e da falta dela também, para escrever tudo o que me der vontade. Tudo mesmo!




DOAR É UM ATO DE VIDA.
DOE SANGUE E MEDULA ÓSSEA.


sábado, 24 de julho de 2010

Noiva casa no Hemocentro de Brasília e pede doações de sangue como presente


BRASÍLIA - A voluntária da Cruz Vermelha Cilma de Paula Azevedo, 37 anos, escolheu um local inusitado para se casar: o Hemocentro de Brasília. Com a cerimônia, realizada no final da tarde desta quarta, ela quis chamar a atenção para a importância da doação de sangue. Não por acaso: após um acidente de carro, Cilma conseguiu sobreviver por ter recebido sangue doado ao hemocentro. Em vez de presentes, a noiva pediu aos convidados doações para ajudar de pessoas que necessitarem de sangue.






Usando um vestido branco, como é tradição, Cilma foi recebida por parentes e amigos no local, normalmente frequentado por pacientes e doadores.



- Doar sangue é um ato de amor. Você pode ajudar alguém que nem conhece com uma bolsa de sangue que parece ser tão pequena, mas é algo enorme diante da possibilidade de salvar uma vida - disse Cilma, após ter dado o sim ao noivo, Francisco da Conceição de Carvalho, 49 anos.



O noivo lembrou o dia do acidente. Ele viu o momento em que o corpo de Cilma foi prensado entre dois carros, em frente à sua casa. Ela sofreu ferimentos graves e ficou muito tempo internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Brasília. Mal podia falar.



- Nessa época, justamente por causa dos trabalhos voluntários que ela fazia, recebemos muitas visitas de pessoas que queriam ajudar. Isso comoveu Cilma. Como a ideia de casar já era certa, ela me surpreendeu com um bilhete, no qual dizia que nos casaríamos não em uma igreja, mas no Hemocentro - recordou Francisco.



Antes do início da cerimônia, cinco convidados para a cerimônia doaram sangue e outros 20 agendaram para a próxima semana. Segundo a diretora do Hemocentro de Brasília, Fátima Brito Portela, há muitas outras pessoas precisando de doações de sangue em hospitais.



- Esse gesto é um incentivo para muitas pessoas que têm condições de doar e que, por crença, medo ou outro motivo qualquer, não doam. A doação é um ato que dá certo. Cilma é a prova viva disso.



No final da cerimônia, foram entregues troféus como prêmio para pessoas que doam sangue ou desenvolvem outro trabalho voluntário.



Para a subsecretária do Pró-Vida, Valéria Velasco, que recebeu um dos troféus, o bom exemplo sempre sensibiliza.



- Casar aqui no Hemocentro é uma atitude para chamar a atenção das pessoas de forma positiva.



Amigo de longa data do casal, o bancário Adaílton França Braga, 47 anos, também recebeu um dos troféus representando os doadores de sangue da cidade.



- Eu doo há mais de 11 anos. É um prazer ajudar outras pessoas. Quando vi minha amiga em uma situação difícil, só reforcei algo que já fazia há um tempo. Já vou doar semana que vem, não para Cilma, mas por Cilma e por tantas outras pessoas.



Para doar sangue é necessário ser saudável, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 quilos. Além disso, a pessoa não pode ter comportamento sexual de risco, por causa do risco de contágio por doenças sexualmente transmissíveis.

Achei a ideia bem diferente e útil. Se todos puderem ajudar de alguma forma, muitas vidas podem ser salvas.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

VIDA REAL


Era uma terça feira, seis horas da tarde, um dia como outro qualquer. Eu estava indo para o hospital e, como faço isso diariamente há 3 meses, tenho procurado fazer caminhos diferentes pra que essa rotina fique menos entediante.

Nesse dia fiz um caminho que minha mãe não gosta pois passa na porta da Beneficência Portuguesa, onde meu pai ficou internado e faleceu. Mas eu penso diferente: sempre que passo por lá penso "que bom que meu pai não está mais aí sofrendo" (cada um se engana como quer e como pode!).

Bom, quando chegava na esquina da Rua Pedroso, vi de longe 2 homens que pareciam lutar ou brincar ou jogar capoeira. O lusco-fusco não me deixava ter certeza.

Chegando mais perto vi o que seria uma das cenas mais deprimentes que presenciei. Fiquei tão chocada que parei o carro para ter certeza do que estava vendo. E era aquilo mesmo: um policial espancando um homem, às 6 da tarde, na frente de um Pão de Açucar e várias pessoas olhando, como se assistissem um daqueles shows improvisados que se vê no centro da cidade, no fim dos quais passa-se um chapéu para arrecadar dinheiro.

Mas quando digo espancando não é modo de dizer não. Eram golpes como vemos em filmes, com direito a saltos acrobáticos, chutes no peito, rasteiras, enfim... tudo o que o policial tinha direito no seu show.

Depois que parei o carro, parecia que estava em estado catatônico. Não conseguia sair dali. Queria descer e pedir ao policial que parasse, pensei em filmar com o celular, pensei em gritar, buzinar, mas não mexia um músculo.

Então chegaram mais dois carros de polícia, alguns homens e uma mulher desceram, algemaram o agredido, de bruços no chão e, antes de colocá-lo na viatura, ainda ficarm olhando o agressor dar mais alguns chutes no coitado.

Saí dali e comecei a chorar no caminho até o hospital. Lembrei de quantas vezes vi notícias de policiais que espancaram bandidos e pensei "bem feito, assim aprendem!". Mas aquele homem ali na minha frente não fazia parte de um noticiário, eu nem mesmo sabia se tinha feito algo de errado. Na verdade, eu não sabia o que pensar. O que era certo? O que era errado? Ainda não sei...

Sei apenas que saí dali com uma certeza: a violência que se vê todos os dias na TV, nos jornais, nas conversas, não me deixou insensível, eu não me acostumei a ela. E isso me serviu de consolo.

domingo, 18 de julho de 2010

Vamos ajudar a Pyetra!!!

Pessoal,











A Pyetra é uma linda menina com 5 anos de idade que tem leucemia, ela conseguiu o transplante de medula porque a irmã é compatível. Ela será transplantada amanhã 19/07/10 no Hospital Santa Marcelina - SP.










Precisamos de doadores de sangue para Pyetra e também para recompor o banco de sangue do hospital. Por favor, ao se dirigir ao Banco de Sangue, mencionar o nome completo da Pyetra: PYETRA SIQUEIRA JUSTINO.










Nos ajude a divulgar! Avise aos amigos e vizinhos!!!










Não esquecer de levar o documento oficial de identidade com foto, estar bem de saúde, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais que 50kgs e não estar em jejum.










Banco de Sangue do Hospital Santa Marcelina


Rua Harry Danhemberg, 473 - Itaquera


Horário: Seg a Sexta das 07hs às 16hrs ou aos sábados: das 07h00 às 14h00


www.santamarcelina.org










Contamos com a ajuda de todos, nesta corrente do bem!!! Ela já conseguiu a medula, agora falta a sua ajuda para se concretizar o sonho da vida!!!










Abraços,










Liga da Medula.

sábado, 10 de julho de 2010

VÁRIAS


Hoje é o dia da pizza. Aproveite o meio do feriado e escolha uma boa pizzaria pra encerrar a noite!

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Esqueceram a advogada, agora vão falar do goleiro Bruno até que surja outra atrocidade.

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Sugestão de livro: Quando Nitzsche Chorou
Pra quem gosta de filosofia, psicologia, psiquiatria, ou simplesmente um bom livro.

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89 dias de hospital

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Frase do dia:
O maior truque do Diabo é fazer com que todos acreditem que ele não existe.

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Um ótimo final de semana a todos!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ONTEM, HOJE, AMANHÃ

Estava há pouco conversando com uma amiga no MSN e, no meio de vários assuntos, esse diálogo ficou na minha cabeça:

AMIGA: Sua mãe tem alguma previsão de alta?
EU: O médico falou que talvez semana que vem, mas eu vivo um dia de cada vez, não crio expectativas.
AMIGA: Estou aprendendo a ser assim, ainda chego lá.
EU: Acho que isso é uma coisa que não se aprende, se faz à força.

Aí lembrei de uma frase de outra amiga no status do Orkut (ou será do MSN?):
PRESENTE QUE NÃO PASSA, FUTURO QUE NÃO CHEGA.

Que força estranha é essa que sempre teima em nos remeter a outro tempo que não o que estamos vivendo? Pode ser passado, pode ser futuro, mas nunca AGORA.
Por que tantas mensagens que recebemos em PPS, tantos livros de auto-ajuda, tantos comerciais de TV nos aconselham a viver o momento presente?
Fiquei pensando que se isso fosse tão bom não precisaria tanta gente nos lembrando que é o que temos que fazer. Seja sincero, quantas pessoas vc conhece que vivem assim, aproveitando e usufruindo o presente?
Será que a cada dia a vida fica pior? Será por isso que sentimos tanta falta do passado e ansiamos tanto pelo futuro?
Não pensem que sei a resposta, pois não sei. Só uma coisa é certa, essa é uma luta inglória em que já entramos perdedores. O Senhor do Tempo já nos condenou a viver um dia de cada vez e jamais voltar ao passado ou apressar o futuro. Quero crer que em algum tempo e algum espaço haja uma recompensa pra isso! Olha aí, já estou esperando pelo futuro de novo...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

EL E ASERÁ, E A ORIGEM SAGRADA DO HIEROS-GAMOS



Pura fantasia, lenda, mitologia? Não sei... leiam e tirem suas conclusões.
Uma coisa é certa, meu espírito clama para que Shakespeare esteja certo ao afirmar: "Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia."





No princípio, Deus criou o céu e a terra.
        Mas Deus não era um ser único, não reinava sozinho no universo. Ele governava com sua companheira, sua amada.
        Assim, no primeiro livro de Moisés, o Gênesis, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança", já que fala com sua metade, sua esposa. Pois a criação é um milagre que acontece com maior perfeição quando a união dos princípios masculino e feminino está presente. E o Senhor Deus disse: "Eis que o homem tornou-se um de nós."
        E diz o livro de Moisés: "Assim Deus criou o homem à sua imagem, Ele os criou macho e fêmea."
        Como poderia Deus criar uma fêmea à sua imagem se ele não tivesse uma imagem feminina? Acontece que Ele tem, e ela foi chamada inicialmente de Athiret, que significava Aquela que Caminha sobre o Mar. Uma referência que não é só aos mares da nossa terra, mas também ao mar de estrelas, a faixa de luz que chamamos de Via Láctea.
        Ela pisa nas estrelas porque é seu território, já que é a Rainha do Céu.
        E ficou conhecida por muitos nomes, um deles é Stella Maris, a Estrela do Mar. Ela é a Mer Maid, pois mer significa amor e mar, e é por isso que a água muitas vezes é vista como símbolo de sua sabedoria e compaixão.
        Outro símbolo usado para representá-la é um círculo de estrelas que dançam em volta de um sol, a essência feminina envolvendo o masculino com seu amor. Quando vir esse símbolo, saberá que o espírito de tudo que é divino está presente na feminilidade.
        Athiret do Mar e das Estrelas tornou-se conhecida, para os hebreus, como Aserá, nossa Mãe Divina, e o Senhor foi chamado de El, nosso Pai Celestial.
        E foi assim que El e Aserá quiseram expressar seu imenso e sagrado amor em uma forma física mais significativa e compartilhar essa bênção com os filhos que iam gerar. Foi assim que cada alma gerada tinha um par, uma alma gêmea com a mesma essência. No livro chamado Gênesis, isso é contado através da alegoria que descreve a alma gêmea de Adão como tendo nascido da sua costela, da essência dele, já que ela é carne da sua carne e sangue do seu sangue, espírito do seu espírito.
        Então Deus disse, e isso é contado por Moisés: "E se tornaram uma só carne."
        Assim foi criado o hieros-gamos, o casamento sagrado de confiança e consciência que une os amados em um só. Esse é a dádiva mais sagrada que recebemos dos nossos pais do céu. Pois quando nos unimos na câmara nupcial, descobrimos a união divina que El e Aserá desejaram que todos os seus filhos da Terra experimentassem, iluminados pelo puro êxtase e pela essência do verdadeiro amor.
        Para aqueles que podem ouvir. Que ouçam.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

OUTRO PLANETA

Hoje faz 2 meses que minha mãe está internada.
Durante esse tempo conheci muita gente, entre pacientes, familiares, acompanhantes, médicos, enfermeiras, etc.
Duas coisas me chamaram a atenção.

Uma delas, é a diversidade de emoções, sentimentos e comportamentos que vi nos familiares. Desde pessoas desesperadas até algumas totalmente indiferentes e até mesmo irritadas por estarem ali. Isso me fez pensar que as pessoas são como são, não mudam só pq atravessaram a porta de um hospital acompanhando algum familiar. E algumas saem de lá da mesma forma, vivenciam a dor, o sofrimento e, às vezes, até a morte e não aprendem nada com isso (em uma outra postagem vou contar como foi a transformação que ocorreu em mim com essa experiência). Simplesmente perdem o bonde que poderia levá-las a ser uma pessoa melhor.

Outra coisa marcante.
Nesses 2 meses, pouquíssimos dias deixei de ir ao hospital e várias vezes dormi lá. Semana passada, num dos dias em que dormi no hospital, desci para fumar por volta das 11 horas da noite (hábito ou vício que hei de abandonar) e, sentada no murinho, comecei a divagar. Me dei conta de que eu já conhecia a rotina de alguns moradores do bairro. A senhora de cabelo loiro "a la Xuxa", que passeava com seu cachorrinho de manhã, mas que nunca levava a sacolinha para recolher suas fezes. Dois senhores que corriam pelo bairro todo domingo de manhã. A babá que passeava no fim da tarde com o carrinho duplo dos gêmeos. As meninas que voltavam sempre juntas do Colégio Rio Branco. O casal que costumava jantar na padaria na frente do hospital (por sinal maravilhosa). A senhora que passava por ali com uma das pernas da calça arregaçada até o joelho, mostrando um machucado e dizia que tinha acabado de cair e precisava de dinheiro para o curativo. As duas moças que voltavam da academia e entravam na padaria, impecáveis, chapinha no cabelo e jóias e eu ficava lembrando do meu estado nas poucas vezes que me propus a fazer exercícios físicos. E, como esses, muitos outros.
Quando acabou meu cigarro, voltei à realidade e percebi que precisava subir. E foi assim que caiu a minha ficha de que o mundo não havia parado. Todos continuavam com suas rotinas, seus afazeres e seus hábitos. A vida só estancara para aqueles que estavam no hospital, pacientes e acompanhantes, como se vivêssemos em um outro planeta, o planeta Hospital.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

PROCURA-SE UM AMIGO




Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.



Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.


Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.


Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.



Sinto-me privilegiada ao ler esse texto do "poetinha". Ao longo da vida posso dizer que cultivei vários amigos. Talvez cada um deles não tenha todas essas características citadas. Mas como um grupo, sim têm todas e mais algumas.
Alguns desses amigos são de infância, outros de adolescência, outros conheci depois de adulta.
E vários outros, por mais incrível que isso possa parecer, são virtuais. Porém, o carinho, a amizade e o apoio que recebo deles não é virtual, pelo contrário, é real demais.
Por isso, hoje, esse poema é pra todos os meus amigos.
Os que estão longe, os que estão perto, os que me ligam todos os dias, os que chegam nas horas de apuros, os amigos pra tomar um chopp e jogar conversa fora, os amigos com quem as conversas são mais filosóficas, aqueles que são muito parecidos comigo e aqueles que não concordamos em nada, mas passamos horas deliciosas debatendo.
Todos eles, sem exceção!!!

sábado, 1 de maio de 2010

HIPOCONDRIA


Em qualquer lugar que você vá, leva junto algum remédio? É só sentir uma dorzinha ou um pequeno mal-estar, para marcar logo uma consulta com o médico? Tem mania de comprar remédios na farmácia, para o caso de algum dia precisar? Esses são alguns sinais que denotam um hipocondríaco.



Como regra geral, quem tem hipocondria se sente mais à vontade quando está às voltas com o mundo das doenças, em vez de se concentrar no próprio bem-estar. É um comportamento muito diferente daquela preocupação ou cisma passageira, que muitas pessoas têm com algum sintoma ou dor e decide procurar um especialista para tirar a dúvida.


Principais sintomas do hipocondríaco:


Grande sensibilidade para identificar movimentos, barulhos e outros sinais do corpo que passariam despercebidos para a maioria das pessoas.


Dar importância demais a qualquer sinal físico ou dor.


Impressão de que qualquer dorzinha ou desconforto é sinal de doença grave.


Tomar remédios com freqüência, sem prescrição médica.


Ter necessidade de consultar vários médicos, apesar de vários deles terem feito o mesmo diagnóstico com base nos resultados dos exames.


Viver com a suspeita constante de ser portador de alguma enfermidade grave.




A maioria das pessoas que sofre de hipocondria são pessoas de personalidade carente e com tendência à depressão e ansiedade. A tendência de se automedicar tende a agravar ainda mais o quadro da doença. Um dos riscos é misturar substâncias que não combinam e, com isso, desencadear vários efeitos colaterais.


O excesso de remédios também pode provocar intoxicações e até matar. A insônia, a enxaqueca e a labirintite, por exemplo, estão entre as queixas mais comuns das pessoas com hipocondria. Por isso, muitos hipocondríacos freqüentemente acostumam tomar comprimidos para dormir e antidepressivos. O problema, nesse caso, é criar dependência: dificilmente essas pessoas conseguem se livrar dos medicamentos depois. A hipocondria não é considerada uma doença pela Organização Mundial de Saúde, porque não apresenta um conjunto claro de sintomas. Classificada como uma disfunção, atinge mais de 1% da população mundial.

Por que estou postando esse texto hoje?
Porque estou farta de pessoas que acham que se fazer de doente é um ótimo meio de chamar a atenção!






terça-feira, 27 de abril de 2010

AMANHÃ É O DIA!



Esses dois últimos dias passei na correria atrás do Mylotarg. Como é difícil, quanta burocracia! Documentos autenticados, procurações, bancos, importadora. Mas tudo deu certo e o medicamento chegou hj ao hospital, já está na geladeira esperando para ser aplicado.
Amanhã é o grande dia! Serão dadas 4 ampolas de uma vez, descanso de 15 dias e mais 4 ampolas.
Hj encontrei o médico no corredor e ele me disse: "Agora é cruzar os dedos e torcer!"
Então conto com a torcida de todos!

domingo, 25 de abril de 2010

Mylotarg


O Mylotarg é o primeiro medicamento especificamente aprovado para o tratamento de leucemia mielóide aguda positiva a CD33 em primeira recaída em pacientes de 60 anos de idade ou mais, que não podem receber outras quimioterapias citotóxicas.
Esse medicamento com anticorpo monoclonal foi aprovado pelo FDA em maio de 2000, porém ainda não foi aprovado no Brasil, portanto só pode ser adquirido através de importadoras e nenhum convênio cobre sua utilização.
A dose é calculada para cada paciente e cada ampola custa em torno de 7.000 reais.

Esse foi o tratamento indicado para minha mãe, que tem todas as características citadas. Portanto amanhã estarei correndo atrás de importadoras para ver qual consegue o medicamento mais rápido. Ela vai usar 8 ampolas de Mylotarg, sendo que receberá 4, descansará por 15 dias e depois mais 4.

Fui orientada a conseguir uma liminar para que o convênio cubra esse tratamento, porém existe a urgência para começar. Então pretendo comprar e entrar com uma ação de ressarcimento depois. Mas o mais importante agora é nos concentrarmos no tratamento e pedir a Deus que ele tenha o efeito esperado.

No meio disso tudo, uma pergunta que não quer calar: o que faz um paciente do SUS, ou mesmo com convênio, mas que não possa arcar com a compra dessas ampolas que parecem ser feitas de ouro? É revoltante que a saúde e a doença, a vida e a morte sejam determinadas pela conta bancária.
Espero que meus filhos e meus netos possam viver uma realidade mais justa.







sexta-feira, 23 de abril de 2010

QUEM É O CHEFE???


Texto de Isabella Magalhães (minha amiga Bebel de Porto Seguro)



Um belo dia cheguei em casa cansada e com fome. Agradeci a vizinha que dava uma olhada no Daniel e fechei a porta do apartamento. Era um apartamento bem bonitinho! Logo que entrei beijei e abracei o meu amor. Meu filho havia crescido mais este ano! Estava bonito! Cada dia mais amoroso e amigo. Luz da minha vida! Meu filho!!! Meu Tatai !!!


Tomei um banho e jantamos. Estávamos sós. Divorciei-me quando ele tinha dois anos e nossa companheira (minha mãe) havia falecido de mio cardiopatia grave em 92.


Ligamos a TV do quarto. Havia um bi cama de solteiro. Daniel brincava no carpete com seus soldados e super heróis. Na hora de dormir a gente guardava os brinquedos e puxava a cama de baixo. Rezávamos, dávamos as mãos e dormíamos.


Mas nesta noite foi diferente...


Retirei da bolsa um pacote de argila que havia trazido do ReVida. Recebemos instruções do nosso querido e amado terapeuta Edmundo para levar o pacote de argila para casa, dividir em duas partes simbolizando o câncer e o nosso sistema imunológico.


Abri o pacote, alcancei atrás da cabeceira da cama a tábua de jogo de botão para fazer de mesinha e trabalhar a argila. Imediatamente Daniel levantou e veio para perto de mim e perguntou:


(Ele)- É “trabalhinho” do ReVida? Para que a argila?


(Eu) - É para fazer o câncer e o sistema imunológico.


(Ele) -O que é sistema imunológico mãe?


(Eu) – É um sistema que defende o organismo da gente contra vários tipos de doença. Sabe quando você fica com dor de garganta? Então é igual. O sistema imunológico vai lá e destrói aquilo que quer te fazer mal.


(Ele) – Então são “tipo” soldados que vão expulsar o câncer?


(Eu) – Sim isso mesmo.


(Ele) – Eu posso ajudar? Eu tive uma idéia...


(Eu) – Pode ... Claro... Tira a bolsa ali e senta bem na minha frente...


Começamos a amassar a argila e a fazer soldados. Cabeça, tronco, membros. E tudo desmanchava. Aí Daniel disse que não era isso. Olhou-me com aqueles olhos de jabuticaba e disse quase zombando de mim:


(Ele) – Filha... Os soldados do sistema imunológicos não podem ser assim...


Demos risada e começamos a trabalhar a massa. Precisávamos transformar aquilo num sistema imunológico eficiente. Para Daniel era questão de honra. Dava para perceber a sua concentração. Depois de alguns minutos ele disse:


(Ele) – Mãe, tive uma idéia. Vamos fazer esferas?


Eu disse que sim e começamos. Logo tínhamos várias de vários tamanhos. Então apareceu um problema. Eu disse:


(Eu) – Elas não param em pé. E ficou cada uma de um tamanho.


Ele estava acostumado com soldados mais do que eu e respondeu:


(Ele) – São vários grupos. Cada grupo faz uma coisa diferente do outro. A gente pode pintar cada grupo de uma cor. Posso pegar as tintas???? Deixa... Deixa... por favor...


(Eu) Está bem, eu tive outra idéia: vamos espetar uns palitos de dente por toda a volta, assim de qualquer jeito que cair ele vai ficar em pé de novo.


(Ele) Nossa! Muito massa!!!! Pera ai, vou pegar as tintas.


Pulou da cama e foi na estante da sala buscar a caixa com tintas. Eu corri para a cozinha e voltei com o paliteiro. Começamos a espetar palitos em todas as esferas e em seguida a pintar com cores diferentes os grupos de tamanhos diferentes. Formando assim um exército bem organizado. Ele estava animadíssimo e eu também. Certa hora ele disse:


(Ele) Mãe, com uns soldados desse não vai ter câncer que te pegue rsrsrsrs


(Eu) Daniel, nós não deixamos argila para fazer o câncer...


(Ele) Dançou querida... Necas de câncer... Já era. Não vai ter mais o câncer. Você fala pro Edmundo que os nossos soldados mataram ele rsrsrs


Fiquei ali parada... Pensando no que estava acontecendo. Acabamos com ele... Acabou.


Então olhei para a taboa de jogo de botão e vi nitidamente um exército pronto a entrar em combate. Reparei num que ficou maior que os outros, bem maior. Então disse;


Daniel, pinta esse de vermelho. Ele pode ser o chefe.


Meu filho olhou bem dentro dos meus olhos e disse:


(Daniel): Não mãe, ele não pode ser o chefe, Porque você é o chefe!




segunda-feira, 12 de abril de 2010

CONCURSO DE FOTOGRAFIA



Pelo 3º ano consecutivo, a ABRALE, a ABRASTA e o SENAC São Paulo, instituições sem fins lucrativos, e demais parceiros, convidam você a participar do Concurso Nacional de Fotografia - 2010 com o tema "Retratos do Amor". A inscrição é gratuita e vai de 8 de abril a 12 de junho.

O concurso premia as 3 fotos de maior relevância e sensibilidade em 4 categorias:

- público em geral
- profissionais da fotografia
- profissionais da saúde
- familiares e pacientes com doenças onco-hematológicas

Mais informações no site
www.abrale.org.br/docs/retratos_do_amor.html

domingo, 11 de abril de 2010

METADE



Que a força do medo que eu tenho,

não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo o que acredito

não me tape os ouvidos e a boca.

Porque metade de mim é o que eu grito,

mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe,

seja linda, ainda que triste...

Que a mulher que eu amo

seja para sempre amada

mesmo que distante.

Porque metade de mim é partida,

mas a outra metade é saudade.

Que o medo da solidão se afaste

e que o convívio comigo mesmo

se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto,

um doce sorriso,

que me lembro ter dado na infância.

Porque metade de mim

é a lembrança do que fui,

a outra metade eu não sei.

Que a arte nos aponte uma resposta,

mesmo que ela não saiba.

E que ninguém a tente complicar

porque é preciso simplicidade

para fazê-la florescer.

Porque metade de mim é platéia

e a outra metade é canção.

E QUE a MINHA LOUCURA SEJA PERDOADA.

Porque METADE DE MIM é AMOR,

e A OUTRA METADE...
TAMBÉM.


Que esta semana seja abençoada e de muita luz a todos!


sábado, 10 de abril de 2010

Cancerofobia:o imaginário do câncer (texto publicado na revista da ABRALE)


O medo é uma proteção natural do ser humano, para que se mantenha alerta e, na medida do possível, previna-se de situações perigosas. Devidamente informados, todos nós atravessamos ruas com cuidado a fim de não sermos atropelados, protegemos as mãos e o corpo ao manejarmos um objeto quente para evitarmos queimaduras graves e dolorosas, fazemos nossos controles médicos de rotina para tratarmos em tempo qualquer doença incipiente. Reconhecemos os perigos porque somos informados a respeito deles. Prevenimo-nos porque tememos suas consequências. Portanto, o medo fundamentado e proporcional ao risco envolvido é saudável e conduz a atitudes de preservação da saúde, do bem-estar e da vida.
Por outro lado, o medo tem um "custo" para o organismo: cria ansiedade e desencadeia uma série de reações fisiológicas, nem sempre positivas ou agradáveis, como transpiração excessiva, aceleração dos batimentos cardíacos, paralisação de ações e outros. Muitos de nós já experimentamos essas respostas, quando tomados por um medo extremamente intenso. Aí estamos falando de aversões irreprimíveis que despertam horror. Entre as origens desse sentimento tão forte estão a desinformação ou a informação insuficiente, ambas levando a uma compreensão errônea do risco.
Isso também ocorre com o câncer. Baseado em noções pouco exatas, nosso mundo mental constrói um cenário aterrador que, alimentado pela imaginação, desperta em nós o medo patológico, aquele que nos distancia da saúde. Isso acontece porque, aterrorizados e paralisados, passamos a agir de forma a correr mais riscosao invés de nos protegermos deles. O terror é tão grande que nos afasta, por exemplo, dos exames rotineiros e das posturas preventivas, o que resulta em aumento do perigo. Em suma, sem querer, ficamos mais expotos justo àquilo que gostaríamos de evitar.
A informação é o melhor remédio. Desde que confiável e clara, devidamente atualizada, baseada em fundamentos sólidos e científicos. Se tivermos conhecimento suficiente a respeito do câncer, sobrará pouco espaço a ser preenchido por nossa imaginação. E os fatos atuais estão aí, assegurando meios cada vez mais eficientes de diagnósticos precoces que levam a tratamentos com muito maiores probabilidades de cura. Troca-se o medo paralisante por atitude, determinação e proatividade. Nem sempre é fácil despojarmo-nos de lendas e mitos arraigados em nossa cultura: "câncer equivale a uma sentença de morte", "câncer é igual a sofrimento", "câncer não tem cura", "câncer é castigo... Tudo isso já foi verdade em tempos passados, e tradições são difíceis de mudar. Para não cairmos na armadilha de nos deixarmos conduzir por inverdades que põem em risco nossa saúde física, emocional e espiritual, é preciso que nos disponhamos à revisão do conhecimento que tomamos por referência.
A busca de conhecimento torna-se, portanto, uma obrigação, hoje acompanhada pela necessidade de avaliação crítica das suas fontes. Em tempos de internet e de circulação fácil de volumes imensos de notícias e novidades, como separar o joio do trigo? A ABRALE, assim como outras associações sérias, tem se empenhado em garantir informação de qualidade. Convidamos a todos para um esforço de reconstrução de seu sistema de crenças, que levem ao afastamento de terrores infundados e à adesão a hábitos e rotinas saudáveis. Se, ainda assim, pensamentos assustadores e incontroláveis insistirem em dominar o pensamento, vale buscar ajuda terapêutica especializada. Porque câncer é, sim, uma doença séria; mas não devemos torná-la mais difícil do que é.


Maria Teresa Veit

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Não tem alternativa B


O que fazer quando não temos alternativa B?
A pergunta parece muito simples, se só temos uma alternativa, o problema está resolvido.
Mas na prática não é assim que funciona. Quem tem uma só altenativa, não tem nenhuma. É assim que me sinto. Extremamente impotente, imensamente medrosa, infinitamente pequena.
Pequena sim! Pequena diante da sabedoria dos médicos, pequena diante da doença, pequena diante do medo, pequena diante da grandeza do poder de Deus.
O que nos resta? Caminhar... usando tudo o que temos para lutar. Caminhar... em direção à única alternativa que temos. Caminhar... ao encontro do que está traçado. E assim estou, caminhando...

Deixo aqui um poema para todas as flores da minha guirlanda.

Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.

E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
(Cecília Meireles)





sábado, 3 de abril de 2010

A inglesa Nancy Titman, de 91 anos, guarda como herança de sua mãe um pão feito há 189 anos para uma Sexta-feira Santa.


A massa, mesmo embolorada, é guardada em uma caixa pela família da idosa desde 1821. Segundo Nancy, seus ancestrais tinham uma padaria na Inglaterra e fabricavam o tradicional pão toda Semana Santa.

"É uma relíquia que foi passada por gerações em minha família. E, mesmo com o passar do tempo, ainda é possível ver que se trata de um pão tradicional", contou Nancy ao site "Mail on line".


Conhecido como hot cross bun, o pão inglês é confeccionado com especiarias doces, uva passa e fermentado com levedura. Ele tem uma cruz na parte superior feita com papel de arroz.

Eu me sinto tão normal quando vejo essas coisas!!!!!

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Seguindo a ideia de uma pessoa muuuuuito especial, hoje vamos malhar o Judas.
Quem é o Judas?
Todas as doenças, tristezas, sofrimento, decepções e afins.
Eu já comecei!

 
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Agora vou tentar entender como funciona essa coisa, pq eu tb quero um Blog cheio de fru-fru... snif
 
Bjs a todos
Paz e bem


MUDANÇA DE BLOG


Olá, amigos! Resolvi mudar meu blog pra cá, por motivo de praticidade e mais recursos. Como não queria deixar nada pra trás, trouxe todos os posts e comentários do Terra que já estão devidamente colados aqui.
Espero que gostem!
Beijos a todos


POSTADO NO TERRA EM 24/03/2010

BBB



Mesmo quem não gosta sempre dá uma espiadinha. Eu confesso: assisto desde o BBB1. Talvez por ser uma diversão descompromissada, talvez porque seja comentado por todo mundo, talvez pelos comentários inteligentes do Bial.


Mas com certeza porque adoro observar as pessoas e, mais do que observar, analisar (resquícios da faculdade de psicologia rs).


Mas o que me fez escrever sobre isso hj foi um comentário do meu filho: "Mãe, você sempre torce pra quem perde!"


E é verdade. Será que eu estou perdendo a capacidade de bem observar, será que estou analisando mal?


Ou será que o que se vê no BBB, assim como em outros segmentos, é a exaltação do mau-caratismo???


Boa questão para a prova!!!!!






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Indesejados, 23 membros da família Bin Laden buscam país que os acolha






Um dos filhos do líder da rede terrorista Al Qaeda Osama bin Laden, Omar, lançou um apelo nesta terça-feira para que países como o Catar e os Emirados Árabes Unidos recebam em seu território 23 membros de sua família que estão em prisão domiciliar no Irã desde 2001.






Teerã libertou nos últimos meses uma de suas irmãs e um irmão, que partiram para a Síria, onde mora a mãe, cidadã daquele país.






"O governo iraniano não sabe para onde mandar os outros irmãos e irmãs", informaram Omar e sua mulher britânica, Zaina, em um comunicado, no qual os qualificaram de "vítimas inocentes".






"Pedimos a qualquer país que nos ajude, seja no Oriente ou no Ocidente (...). Pedimos em particular aos Emirados (Árabes) e ao Catar que nos ajudem", reforçou o casal Bin Laden.






O documento enumera os nomes das 23 pessoas que moram em um complexo de Teerã, onde a família está retida desde que fugiu do Afeganistão após os atentados de 11 de setembro de 2001, reivindicados pela Al Qaeda.






O grupo compreende os filhos de Osama bin Laden, suas mulheres e os filhos destes, alguns deles nascidos no Afeganistão ou, mais tarde, no Irã.






Tomara que o Lula não fique sabendo disso!!!





POSTADO NO TERRA EM 21/03/2010

TPM


Como definir essa intrusa que me acompanha desde a adolescência? INSUPORTÁVEL!!!


E pra mim ela se manifesta de forma completa, inteira, me mostrando todas as suas facetas. Mas as piores são as emocionais, como eu choro!!!!! E a raiva então... parece que o mundo está todo contra mim! Quando estou rodeada de pessoas, quero ficar sozinha. Quando estou sozinha, acho que ninguém gosta de mim, que sou infeliz!


E o mais interessante é que isso passa de um dia para o outro e só vou me lembrar dela depois de 30 dias.






Por que estou falando sobre isso hoje?


Eu já tinha feito vários tratamentos e experimentado vários remédios quando por mudança de convênio, há alguns anos, mudei também de ginecologista. Resolvi mais uma vez contar sobre minha companheira e tentar a sorte. Eis que, justo para mim, o médico me indica um tratamento natureba. Imagina se eu ia tentar! De jeito nenhum! Se já tinha tentado de tudo sem efeito, não ia ser um remedinho natural que iria me livrar da tortura.


Cheguei em casa e contei pra minha mãe e meu marido e eles me atormentaram pra tentar (acho que já não me agüentavam mais).


Qual não foi minha surpresa, quando um belo dia fiquei menstruada sem nem perceber! Não havia tido inchaço, dores de cabeça, irritação, nada!!!!!!! E assim se passaram 2 anos.


De 2008 pra cá, com a doença da minha mãe, esqueci de mim, descuidei de tudo. Claro que o tal remedinho natureba que eu tinha que mandar manipular, depois ir até lá buscar, tb ficou no fundo do baú.


Hoje, parecendo um barril de tão inchada, me lembrei dele de novo. E vim aqui postar pra dar a dica pra todo mundo: ÓLEO DE PRÍMULA!!! É milagroso, vale a pena tentar!






UMA FLOR PARA AFASTAR A TPM (http://www.emforma.com.br/gravidez/ciclotpm/tpm.asp)






Os índios americanos consideravam a prímula infalível para evitar infecções nos machucados. Agora, a planta — conhecida por suas flores amarelas, que se abrem ao entardecer — está sendo considerada o melhor recurso da fitoterapia para combater a tensão pré-menstrual, responsável pelas súbitas mudanças de humor e dores no corpo que algumas mulheres experimentam por alguns dias, todo santo mês.






Os médicos já acharam que essas alterações eram mero capricho feminino, mas hoje reconhecem suas raízes fisiológicas. E chegam a uma conclusão preocupante: a TPM atinge cerca de 35% da porção feminina do planeta.






A TPM ainda não teve suas causas desvendadas pelos médicos. Mas, quando o assunto é tratamento, o óleo de prímula é uma das opções que vêm demonstrando ser possível dar um basta no problema. A eficiência da planta foi confirmada na última Conferência Anual da Associação Americana de Farmácia. Um estudo do Centro de Medicina Integrada Cedars-Sinai, da Califórnia, avaliou o uso do fitoterápico em 68 mulheres que se queixavam do distúrbio. No fim de três meses, 61% delas tiveram desaparecimento total dos sintomas e em 23% dos casos houve melhora parcial. Apenas em 16% das pacientes nenhum efeito foi percebido.






O segredo do óleo da prímula está nos ácidos graxos poliinsaturados, presentes na sua composição, que não são produzidos naturalmente pelo organismo e precisam ser obtidos na dieta. Deles o mais importante é o chamado ácido gamalinolênico (GLA). "Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, o GLA origina a prostaglandina E1, uma substância que ajuda a equilibrar os hormônios femininos, diminuindo os impactos da TPM", explica a farmacêutica Adriana de Almeida, do laboratório Herbarium, no Paraná.






Nos consultórios brasileiros, a principal indicação dos remédios à base da planta é realmente para combater a TPM. Os médicos indicam cápsulas antes das refeições, mas a dosagem pode variar conforme o caso. "Tive melhores resultados com as pacientes que apresentavam sintomas físicos bem intensos", observa a ginecologista Mara Diegoli. Isso não significa que a prímula seja ineficiente contra os ataques de nervosismo — ela parece ser capaz de acalmar os ânimos e trazer de volta o humor.

POSTADO NO TERRA EM 21/03/2010

De volta!!!



Pensei que meu fotolog já tivesse sido até desativado! Não foi, mas criou teia de aranha...


Hj me deu vontade de voltar a ele de novo.


Tanta coisa aconteceu nesse tempão que fiquei sem postar que as atualizações vão ser feitas aos poucos, muito lentamente...


Por enquanto quero falar sobre um tipo de amizade que eu não sabia que existia, ou não acreditava: a amizade virtual.


Podem acreditar: ela existe!!!!


Esse post é dedicado a elas, minhas amigas virtuais, firmes e fortes em todos os momentos: Mari, Jane, Tania, Bebel, Marcia, Denise, Celinha, Margarita, Lucimara, Mary, Rosse, Regina, Brenda, Criss, e tantas outras.






Bom domingo a todos!